olho a tua meninice e sinto o aroma suave que ainda desprendes...o mesmo de quando ainda te conseguia segurar nos meus braços pequeninos e trapalhões...hoje ris por ainda conservar o meu jeito trapalhão...
olho-te no teu corpo de mulher e pensamentos de menina...o tempo parou sobre os teus pensamentos, e avança sobre o teu corpo, transformando-o sem pudor.
o rosto grave e sério, onde por (cada vez mais raras) vezes se rasga um sorriso... o corpo pesado, cansado e triste...
eu escavo!, furo!, rompo!... mas ja não chego a ti.
por isso, quando te olho, mergulho nas memórias de quando, aos seis anos, vi chegar uma "invasora" a casa, com quem tive de dividir tudo...e que pouco-a-pouco me ensinou o valor da partilha...
lembro-me de quando me debruçava no berço e soltavas deliciosas gargalhadas...ou quando atropelavas as primeiras palavras, inventando novos e deslumbrantes alfabetos... e lembro o negro dos teus cabelos revoltos, sobre o teu rosto rosado...suspirando sempre um sopro oriental...
lembro.
olho-te no teu corpo de mulher e pensamentos de menina...o tempo parou sobre os teus pensamentos, e avança sobre o teu corpo, transformando-o sem pudor.
o rosto grave e sério, onde por (cada vez mais raras) vezes se rasga um sorriso... o corpo pesado, cansado e triste...
eu escavo!, furo!, rompo!... mas ja não chego a ti.
por isso, quando te olho, mergulho nas memórias de quando, aos seis anos, vi chegar uma "invasora" a casa, com quem tive de dividir tudo...e que pouco-a-pouco me ensinou o valor da partilha...
lembro-me de quando me debruçava no berço e soltavas deliciosas gargalhadas...ou quando atropelavas as primeiras palavras, inventando novos e deslumbrantes alfabetos... e lembro o negro dos teus cabelos revoltos, sobre o teu rosto rosado...suspirando sempre um sopro oriental...
lembro.
choro.
sem que notes. porque perdeste o fulgor das gargalhadas... porque a luz se apagou e porque não consigo desenlear o novelo onde te aninhas, te escondes...
porque os nossos laços não são, hoje, mais do que o vermelho pulsante que corre cá dentro... e as memórias felizes que guardo de ti.
e eu.. que queria explica-te mil coisas... contar-te outras mil... mimar-te, guiar-te, ajudar-te... encolho os ombros porque não me dás alternativa e sigo de longe, sem que saibas, cada passo teu.
img. carmen segovia
1 comment:
Cá está a vida a pedir "mais um bocadinho assim"! Coragem mi pepper!! Aposto que a tua força e sorriso ilumina um pouquinho mais a vida da tua menina permitindo-a ver as mil cores que a rodeam!=)
(super remember?)
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