Contavam-lhe histórias de torres altas e dragões… de caixinhas de música, bailarinas, de princesinhas e desfechos perfeitos.
Contavam-lhe histórias de como as coincidências, as escolhas, sentimentos tinham uma ordem mágica que nos indicava o caminho certo.
Contavam-lhe histórias de cenários fascinantes, de rostos deliciosos e de acordes envolventes.
E ao longo dos anos desacreditou… rasgou aos poucos as páginas desses livros e queimou… os enganos diminuíram mas a realidade impôs-se de uma forma demasiado fria.
Até que decidiu fechar os olhos e rabiscar no escuro algumas linhas novas de histórias encantadoras. Rabiscava confiante no apenas “porque sim”, confiante nos novos traços tentadoramente doces.
… intensos rabiscos desentendidos…
(pergunto-te... desenhos sentidos ? ou riscos sem sentido?)
[e desta vez a própria realidade arrancou-lhe as folhas esquiçadas e queimou-as!]
“- Já te disse pequena, essas coisas não existem! Tinha-te como mais esperta!”
3 comments:
Acredito que existem!
São personificações só nossas!
*.*
Existem na nossa cabeça (coração) e é tudo o que interessa! =)
porque é que ás vezes teimamos ser tão burras?
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