Thursday, July 27, 2006
[Re] delineei caminhos numa cidade distante…
[Re] lembrei cheiros e cores, sons, conversas, bebidas, sabores… [recordei as aventuras loucas de quem não tem medo do instante presente!!]
recordei o gigante neon "SI" da Via Torino que me autorizava a casar com o recém-conhecido de caracóis que teimou com o meu olhar…
recordei o dedilhar das violas na praça a meia luz cheia de malabaristas e jovens perdidos em fumos que davam uma vida agitada e irresistível àquelas colunas de séculos e séculos atrás…
Essa Via que subi e desci tanta vez a qualquer hora do dia e da noite… com aragem outonal ou com a neve de meio metro de altura.
[É com algumas lágrimas marotas que sorriu por ter sido a miúda mais feliz do mundo quando rumei aos meus sonhos não tão impossíveis… agora é esta nostalgia pesada que se transforma a todo o instante na vontade de conquistar mais umas quantas coordenadas do globo… ]
Monday, July 24, 2006
Final da tarde… como adoro esta passagem de humor do dia: mudança da azáfama solarenga para um estado melancólico, como se o próprio dia se interrogasse quantas estrelas lhe vão polvilhar o céu.
A ligeira brisa marítima acalma o tostado da pele que o teimoso sol marcou, caminho por entre o murmurar das ondas que se desfazem na areia. Delineio os meus passos por entre as marcas deixadas pelo sal, seria tão mais fácil se o caminho que optássemos na vida fosse percorrido de forma tão natural como as ondas do mar… [segue o sal… apenas isso]
Espero por aqueles segundos em que o mundo pára... momento em que a onda recolhe como um respirar preso… tudo fica suspenso por dois segundos até o mar sussurrar outra vez. Dois segundos para eu ter a oportunidade de me descobrir outra vez… tempo de relembrar tudo o que senti de um ano até aqui…
… que denso… desfaço nós, lembranças, lágrimas e sorrisos, saudades, beijos, músicas, ilusões [desfaço os tais castelos de areia com breves histórias e semi-reis]… liberto tudo para o meu mar… solta-se o peso do doce e do amargo… vem em troca as gotas frescas da leveza… [guarda-me tudo isto mar…pelo menos por esta noite, venho buscar amanhã as recordações, para esboçar entretanto o que quero para o meu presente]
E a menina canela seguiu com a liberdade de quem nasce outra vez, carregando apenas o segredo de que o mar tem este poder mágico de parar o tempo.
Tuesday, July 18, 2006
img.Tipika
[Não é do mais fascinante que o Homem tenta alcançar? a procura do “incondicional”? Aquele sentimento tão confortante como irreal de “estar aqui para tudo… para sempre”]
Mas é quando te falta aquele chão que achas seguro…
quando vês que o incondicional é uma miragem…
quando sentes que o certo não é bem assim…
ACORDAS
Deixas as réstias de ingenuidade… amadureces.
Lamento…mas há marcas difíceis de contornar.
quando vês que o incondicional é uma miragem…
quando sentes que o certo não é bem assim…
ACORDAS
Deixas as réstias de ingenuidade… amadureces.
Lamento…mas há marcas difíceis de contornar.
[Tento não deixar escapar alguns farrapos de esperança, acredito nos outros apoios tão docemente “incondicionais” que se registaram como veteranos nesta minha história semi-escrita com mil sorrisos… estes solidificam]
E para qualquer duvida tua: mesmo que fosses psicopata, dealer, o próximo Arafat… não te atiraria a primeira pedra, nem nenhuma que se seguisse... [dir-te-ia ao ouvido que não estava correcto] e provavelmente proteger-te-ia das pedras que te lançassem… idiotice? Não… é apenas o fascinante do incondicional.
Wednesday, July 12, 2006
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