quando o dever me berra que é tempo de pausar os sonhos
e de adiar os dias moles passados sob o sol de uma esplanada...
quando o fôlego falta e as noites se tornam longas e o sono curto...
quando a azáfama preenche os dias...
são as flores,
(a única calma pousada sobre um estirador confuso),
que me sorriem disfarçadamente e me dizem que está quase...
e ainda que nao esteja...
é no breve instante que as contemplo que ganho força,
esqueço o cansaço
e mergulho de novo na balbúrdia que me oferece o estirador...
img. pepper
1 comment:
a propósito,as flores sao "beijinhos de mãe"...e se pudessem ter atravessado o oceano eram à minha que iam entregar o abraço de saudades (tantas).
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